quinta-feira, 9 de junho de 2011

Jesus preferiu os piores




Todos nós sabemos que a sociedade geralmente condena pessoas por suas palavras, seus atos, sua maneira de se vestir, de crer, de sentir e até mesmo por seus gestos. Ainda sabemos, que esse condenar não se refere somente a julgar alguém, mas a excluir.
Sabemos que essas atitudes não são do século XXI, porém, já vem de tempos remotos como na antiguidade, onde na Grécia Antiga, especificamente, em Esparta era costumeiro jogar as crianças do sexo feminino, pois as mesmas não eram bem vindas por vários motivos. Já na Idade Média, a não aceitação de novas crenças faziam com que muitas pessoas fossem perseguidas e perdessem suas vidas.
No tempo de Jesus todos esses atos de condenação já existiam e eram julgados de forma arbitrária e discriminados pela sociedade todos aqueles que se portavam desfavoráveis à lei e aos bons costumes da época. O que não cabe a nós julgar os costumes e atos daquela época, pois como sabemos todo tempo histórico tem seus costumes e atos próprios.
A cultura judaica da época de Jesus era favorável às leis religiosas que ultrapassavam a lei civil, exercendo maior poder sobre às pessoas. Os judeus tradicionais exigiam que as leis religiosas e a tradição fossem rígidas. Assim, não acreditavam que Jesus fosse o Filho de Deus, pois queriam um rei rico e não um rei pobre, que valorizasse o ser humano, mas  sim a riqueza.
Quando lemos a Palavra de Deus nos inquietamos porque Jesus sempre estava ao lado de pessoas de má fama na sociedade, ou seja, de publicanos, pessoas de pecados públicos que eram jogadas às margens da cidade para ninguém se contagiar com doenças.
Jesus veio mudar essa história, usando a sua Pedagogia para ensinar que o amor é o remédio à toda sociedade. Todos que o encontravam sentiam que podia ser tocados e transformados pela força daquele amor. Sua presença ultrapassava às muralhas da condenação e do pecado.
Quantas prostitutas, adúlteras, doentes, ladrões, estrangeiros e tantos outros que encontravam Jesus ou eram encontrados por Ele, que mudavam seu proceder de vida e recuperavam a sua dignidade! Em sua trajetória na terra ficou claro à sua preferência pelo “piores” na visão da sociedade, e em suas palavras, percebemos a transparência e determinação em acolher e amar os menos favorecidos e discriminados.
A presença real de Jesus na vida dessas pessoas fazia com que elas mudassem de vida, até mesmo de consciência. Muitas delas encontraram razão para viver no encontro pessoal com Cristo. Um encontro de introspecção que revolucionou a vida de muitos.
Na atualidade esse encontro do eu com Jesus e de Jesus com o eu, acontece na oração, nos sacramentos e na comunidade. Não importa como você se encontre hoje, talvez você esteja se sentindo como uma dessas pessoas da época de Jesus, porém, Ele quer te acolher, amar e perdoar.
Queira experimentar esse encontro com Cristo e sua vida mudará.


Autor: Girlene Edson de Oliveira Amaro

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