domingo, 19 de junho de 2011

PAI

Saudade do tempo de criança
Em que ele chegava
Impunha respeito e segurança
Devolvia a certeza da ternura de Deus
Aos olhos meus

Nele encontrava refúgio
Segurança...
Amor...

Um olhar de que eu não estava só
Era como o colo de Deus
A me envolver com sua presença

Seu silêncio suspirava incerteza
No pão de cada dia
Que naquele momento não jazia
Na mesa de quem comia

As lágrimas corriam em seu rosto
Ao perceber que um filho seu sofria
Lavavam o coração
E curavam as feridas da alma
Do homem, do jovem, do Pai...

                                                            Autor: Girlene Edson de Oliveira Amaro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário